Neste mês de Janeiro de 2015 a Nintendo anunciou que irá encerrar suas atividades operacionais no Brasil devido às complexidades sobre taxas e distribuição de produtos.
A nota oficial emitida pela empresa é a seguinte:
“In response to ongoing developments in the Brazilian market, Nintendo of America Inc. today announced changes to the physical distribution of its products in that country,"
"Starting in January 2015, Gaming do Brasil, a wholly-owned subsidiary of Juegos de Video Latinoamérica, GmbH, will no longer distribute Nintendo products in Brazil."
Que diz "Em resposta aos recentes acontecimentos no mercado brasileiro, a indústria Nintendo of America Inc. anunciou mudanças na distribuição física dos seus produtos neste país," "Começando em janeiro de 2015, a Gaming do Brasil, empresa subsidiária da Juegos de Video Latinoam´rica, Gaming do Brasil, não irá mais distribuir produtos da Nintendo no Brasil."
O diretor e gerete geral da Nintendo, Bill van Zyll, comunicou à imprensa que o atualmente o modelo de distribuição é insustentável, devido aos desafios no local de negócios, entre esses desafios estão as altas taxas de importação e a decisão de não possuir uma fabricação local, porém continuarão a monitorar o ambiente brasileiro para conseguirem avaliar a melhor maneira de servir os lientes brasileiros no futuro.
Realmente, comparando os preços do seu console mais recente, o Wii U, no Brasil e nos Estados Unidos, pode-se perceber que a diferença é absurda.
É possível adquirir um console novo nos Estador Unidos por US$ 305 (aproximadamente R$795, considerando o câmbio de hoje), enquanto no Brasil o preço atual numa loja online é cerca de R$1799, valor 126% mais caro que o valor do produto no Estados Unidos.
Não é apenas para os produtos da Nintendo que ocorre esse tipo de diferenciação nos preços, aqui no Brasil é comum todos os produtos eletrônicos serem mais caros que nos outros países, inclusive mais caro que nos países vizinhos (o mesmo console comparado acima sai por volta de R$1400 na Argentina e R$1600 no Uruguai).
Até quando será que as outras empresas conseguirão se manter no mercado brasileiro?
Será que à Nintendo dar o primeiro passo para sair deste país com impostos abusivos irá abrir portas para que outras empresas sigam a mesma escolha, ou será que as empresas que permanecerem conseguirão conquistar a fatia do mercado que antes era atendida pela Nintendo?
Este ano mal começou e as surpresas não param de aparecer, espero que as próximas sejam boas. =)